Postagens populares

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

VAI EMBORA, MAS NÃO ME DEIXES

Olha no olho do furacão
Pra ver se me encontras lá
Vê minha alma pequena
De tanto me estrepar.

Sê a minha tara
De te ver passar.
Foge do meu grito
Arranca-me do pesadelo
Da mula-com-cabeça
Com cabeça de infinito.

Pára no sinal
Daquela avenida esquisita
Deixa o meu corpo débil entrar.
Acaricia a minha cabeça
E antes que eu adormeça
Me beija a face doída
De tanto me estrepar.

Some no horizonte
Que eu sou um rinoceronte
Que só quer trepar.

Volta e me acolhe
Não me deixes na rua
Pra eu não mendigar
Uma palavra tua.
 
Vai embora
Volta
Me abraça
Me solta
Entende
A minha hora.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário