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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mente poeta.

Caríssimo blog. Hoje parece que o pari. Pelas mãos e pela boca,eu o pari.
Diferente. Antigamente as colegas de escola tinham diários e caderninhos
para anotações de amigos, para servir de  recordação.
Sinto-me mais ou menos assim,só que com um microcomputador.
Mas, aqui há a instantaneidade generalizada. Todos vêem, escrevem e trocam
informações ao mesmo tempo. Interessante como o micro parece ser uma extensão
da nossa mente. Aliás, cabe aqui uma explicação do nome ``mente poeta``.
Quis mesmo dar esse duplo sentido: ``a mente que faz poesias'',ao mesmo tempo
em que o imperativo afirmativo sentencia ``mente tu, oh poeta'',pois  tua obra depende de
encenações, fantasias, que são mentirinhas literárias.
Vou mentir muito nesse blog, já que o poeta precisa fingir-se apaixonado, desiludido, irado.
Muitas vezes escreverei verdades, pois os sentimentos verdadeiros, às vezes, sobrepõem-se à ficção
e então ganhamos um lindo poema autobiográfico. Esta é a beleza da poesia. podemos ser nós mesmos
ou fugir de nós.Podemos ser a personagem ou nos refugiarmos nela.
A poesia é um fato, uma constatação, não uma escolha. Não há como negar que existe poesia ao nascer
do sol ou num lindo entardecer, como não há como negar o ar, o mar, a Terra.
Todos somos poetas. Cada um pode gostar ou não disso, mas é um fato. Não há nada mais poético que o
primeiro choro de um lindo recém-nascido.Poesia pura que diz ''Estou aqui , mundo! Cheguei para ficar e lutar''. Uma poesia épica. Que dizer daprimeira paixão? Pura poesia no olhar derretido e tímido. E com ausência de palavras. Somos todos poetas. Só não sente quem não quer.Ou quem ainda não nasceu.



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