Postagens populares

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

                          O Trote


    Maria Luiza fez por merecer
Passou no vestibular entre os três melhores.
Direito não é fácil. Sofreu com o trote,
Chorou, deu uns tapas ,mas apanhou muito.
Até se mijou de medo e raiva.
    Pegou sua mochila e foi falar com o reitor:
-Esses alunos são uns animais. Esses trotes devem acabar
E o senhor é co-responsável. Deve dar um basta nisso.
-Minha querida, não é tão simples assim. Faz parte da
cultura , da sua própria cultura.Mas podemos apurar os fatos
e ver se houve exageros.E dizendo isso o reitor aproxima-se e  alisa-lhe os cabelos. Massageia
seus ombros e aperta seus braços.
    Maria Luiza entendeu o recado. Tirou a camiseta e mostrou seus seios
fartos e rosados. Sua beleza era simples e atraente.Sua inteligência que  era complexa:
Despiu-se por completo e entregou-se ao reitor.
    A diferença de idade nem era tanta. Dezenove anos não se distanciavam tanto assim
dos bem vividos cinquenta. Transaram animalescamente na escrivaninha, mas com o cuidado
de não fazer tanto barulho. Em vão. Quando a quase adolescente saiu da sala, os que aguardavam
na recepção perceberam que os cabelos desarrumados, o rosto pós-orgásmico e o ziper aberto do jeans apertado eram uma confissão pura.
    Pior que ela gostara da pegada.O reitor era bom na coisa.
No dia seguinte Maria Luiza vai ao primeiro dia de aula,de fato.
A primeira coisa que viu no edital ao lado da porta da sala foi:
"Reitor proibe trote na univerdidade". Sentiu-se meio anjo meio diabo, meio pudica meio puta.
Entrou na sala rapidamente, como um advogado que acabara de ganhar a causa.
Qualquer coisa seria melhor que apanhar em trote e se mijar de medo. Foi uma senhora troca: Uma trepada animalesca para acabar com trotes animalescos.

-

Um comentário: