Quatro paredes me engolem,
o monitor mastiga a minha cabeça
e o teclado rosna...
O sol pisca na janela marrom
anunciando o dia cálido.
O condicionador de ar
me condiciona: "sem condições"!
Os livros técnicos ora espiam,ora fogem...
A caneta dança, pula, claudica,
a se esfregar, disléxica,
em desenhos clínicos,
letras piréticas
golpeando o papel passivo
e terminando mais um relatório médico.
Venceram o teclado e
sorriem: Missão cumprida.
Como um bom-bom
sem me levantar, faço um suco e
tomo; Dá sono mas, fico acordado,
estafado. Escrevo
letras patéticas e sorridentes,
agora no teclado tagarela:
Verso com meu corpo do avesso,
minhas palvras reversas ,ora secretas,
ensimesmadas, dão gargalhadas do nada...
A caneta dorme, fatigada,
o monitor vai fechando as pálpebras,
o condicionador de ar suspira comigo,
o teclado insiste em continuar mas,
o monstro-mouse engole tudo.
Dia bom, cansativo;
O esqueleto dói,
os olhos ardem de atenção e
ressecamento, sem ressentimentos.
Seco a umidade da mão,
fecho as portas,
faço as malas do "rush",
ajeito de novo a mesa
e vou para a casa
achar outros sorrisos
e outros sons.
o monitor mastiga a minha cabeça
e o teclado rosna...
O sol pisca na janela marrom
anunciando o dia cálido.
O condicionador de ar
me condiciona: "sem condições"!
Os livros técnicos ora espiam,ora fogem...
A caneta dança, pula, claudica,
a se esfregar, disléxica,
em desenhos clínicos,
letras piréticas
golpeando o papel passivo
e terminando mais um relatório médico.
Venceram o teclado e
sorriem: Missão cumprida.
Como um bom-bom
sem me levantar, faço um suco e
tomo; Dá sono mas, fico acordado,
estafado. Escrevo
letras patéticas e sorridentes,
agora no teclado tagarela:
Verso com meu corpo do avesso,
minhas palvras reversas ,ora secretas,
ensimesmadas, dão gargalhadas do nada...
A caneta dorme, fatigada,
o monitor vai fechando as pálpebras,
o condicionador de ar suspira comigo,
o teclado insiste em continuar mas,
o monstro-mouse engole tudo.
Dia bom, cansativo;
O esqueleto dói,
os olhos ardem de atenção e
ressecamento, sem ressentimentos.
Seco a umidade da mão,
fecho as portas,
faço as malas do "rush",
ajeito de novo a mesa
e vou para a casa
achar outros sorrisos
e outros sons.
Muito legal Dr Omar! A caneta, o teclado, mouse e monitor são as ferramentas dos que se inspiram e expiram poemas...
ResponderExcluirParabéns, Omar!
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