Sigo
Cego
Mudo,
Mudo o rumo e sigo
No profundo da alma...
Cego continuo
Falo sobre minha gagueira, falo,
Cego do mundo
Mudo o rumo e paro,
Sento.
Sinto o frio da calçada
E a lama do mundo
Deito no leito dos excluídos
Deito , não durmo.
Sou mendigo bêbado de bêbadas idéias,
Sou as próprias idéias arcaicas
Num corpo débil e imundo.
Falo sobre meu pensamento profundo
Falo a ninguém
Sou meu próprio ouvinte.
Agora vejo a noite vestida de névoa...
Vejo por alguns segundos os carros lindos passarem
Luzes e xales em chalés luxuosos
Pés descalços os meus,roupas rasgadas
E barriga à mostra
Cabelos ao vento gelado, crespos como a vida,
Negros como o asfalto molhado.
Desmaio com um raio da chuva na cabeça
Não sigo mais pelo mundo.
Piro e de vez expiro!
Vou para um outro mundo,
Não era o raio da chuva,
Era o fuzil
Cantando ao moribundo.
Sigo cego, mudo, leve
Não mudo o rumo
Vou no sentido do infinito...
Do infinito céu agora azul
e bem mais bonito!
Cego
Mudo,
Mudo o rumo e sigo
No profundo da alma...
Cego continuo
Falo sobre minha gagueira, falo,
Cego do mundo
Mudo o rumo e paro,
Sento.
Sinto o frio da calçada
E a lama do mundo
Deito no leito dos excluídos
Deito , não durmo.
Sou mendigo bêbado de bêbadas idéias,
Sou as próprias idéias arcaicas
Num corpo débil e imundo.
Falo sobre meu pensamento profundo
Falo a ninguém
Sou meu próprio ouvinte.
Agora vejo a noite vestida de névoa...
Vejo por alguns segundos os carros lindos passarem
Luzes e xales em chalés luxuosos
Pés descalços os meus,roupas rasgadas
E barriga à mostra
Cabelos ao vento gelado, crespos como a vida,
Negros como o asfalto molhado.
Desmaio com um raio da chuva na cabeça
Não sigo mais pelo mundo.
Piro e de vez expiro!
Vou para um outro mundo,
Não era o raio da chuva,
Era o fuzil
Cantando ao moribundo.
Sigo cego, mudo, leve
Não mudo o rumo
Vou no sentido do infinito...
Do infinito céu agora azul
e bem mais bonito!
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