Sempre há algo novo
Uma ceia
um perfume,
uma nova flor
Sempre há amor
No novo
Por mais antigo que for
Sempre há um sorriso
Que se extrai da dor
Sempre há
Uma alegria que vem do improviso.
Sempre há algo novo
Uma ceia
um perfume,
uma nova flor
Sempre há amor
No novo
Por mais antigo que for
Sempre há um sorriso
Que se extrai da dor
Sempre há
Uma alegria que vem do improviso.
Nunca roubei nada
De ninguém!
Mas, se eu te roubar um beijo
Aquele apaixonado
Que sentença me darás?
"Eternamente culpado"
Ou " Que Deus perdoe a nós dois, amém"!
" É que por gostar de assim ser roubada
Tornei-me cúmplice:
Um pouco do seu beijo eu roubei também "!
Omar Ellakkis, Foz do Iguaçu, 30-10-23
Diz-me o teu nome
Come a tua mágoa
Engole-a com água
Diz-me e consome
Todas as labaredas
De dor e de fome
Fome de vingança...
Diz-me algo bom
Sai da caixa
Que te abaixa
E te deixa menos homem...
Diz-me do teu medo
de sair de casa cedo
E não voltar a casa
Some dessa vida sofrida
De tanto medo de viver
E viver sem vida
Diz-me
Diz-me que de tanto dizer
Nada faz ou pensa fazer
Pensa no que foste
No que és...
Valeu ter ou não ter
Tanta vida tensa
Nessa Terra imensa
Tantas feridas?
Sinto muito
Por que sinto
Sinto muito
Por quem sinto
Sinto muito...
Por que sinto?
Sinto muito
Porque sinto!
Sinto muito.
Lindo SORRISO
quase sensual
Seda negra na cabeça
A voz
diriam os avós
é de canto angelical!
FOZ, 22-AGO 23
O pensamento mata o tempo
E o tempo mata o pensamento.
Vivo precisamente
Porque deles ainda sou refém .
Voei ao encontro do teu sorriso de luzes.
E a tua alma em vestes imaculadas de tácita neblina
Fez renascerem suspiros de felicidade.
Os olhos já não viam outras luzes, nem voz se ouvia, apenas as vestes brancas ofuscando o negro do espaço: vastidão do universo se abrindo...
E o silêncio do buraco negro da saudade.