Cravei meus caninos
em minha carne débil
prescindirei desse corpo
(veneno puro tornou-se...)
Mastigo pesadelos
eructando ora blasfêmias
ora apelos
soco minha boca
e quebro as presas de lobo
tento lamber a ferida
do corpo triste.
Tento um contato com a alma
mas onde está?
Não no coração
nem na mente.
Talvez nas narinas
a alma está nas narinas.
Respirarei profundamente.
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Só fugirei de mim quando definitivamente conseguir me alcançar
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Natureza Humana
Pirados
macacos
irados
ratos
apáticos
leões
famintos
formigas
amigas
pássaros
cantantes
vacas
dançantes
ovelhas
saltitantes
preguiça
omissa
borboletas
cativantes
golfinhos
fofinhos
antas
capivaras
papagaios
amados
gatos
araras
lontras
pompas
onças
tubarões
durões
baratas...
baratas?
não,
chega!
ecossistema
foda-se!
macacos
irados
ratos
apáticos
leões
famintos
formigas
amigas
pássaros
cantantes
vacas
dançantes
ovelhas
saltitantes
preguiça
omissa
borboletas
cativantes
golfinhos
fofinhos
antas
capivaras
papagaios
amados
gatos
araras
lontras
pompas
onças
tubarões
durões
baratas...
baratas?
não,
chega!
ecossistema
foda-se!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Ex-Piro, Ins-Piro.
Com dor no pescoço
Desinspirado
Piro
Inspiração não vem
espirro...
caio no poço
quanto falta para o além?
Inspiro.
INDULTO
Foi tudo em vão
passei pro banco de trás
deitei-me e chorei...
As estrelas corriam rápido
assim como os carros e as pessoas...
A chuva não veio
mas mandou a sua tristeza.
...
Deveria ter sido um dia chuvoso.
As árvores balançavam tanto
menos um galho, o daquela árvore.
Enrijecido, seco, quase morto,
ele parecia triste entre as dezenas
de majestosos galhos verdejantes.
As lágrima caíram no tecido velho,
O cheiro da poeira se misturou a elas
e ao da fumaça do escapamento...
Pensei em ir embora a pé,
mas o motorista tentava me consolar,
mostrando a beleza da cidade e suas luzes,
e havia uma trava de segurança,
segurança? Senti-me enclausurado,
ouvindo sem escutar...
Já não via o galho seco
já não corriam as estrelas, nem o carro.
Motorista estacionou no que parecia ser um hospital.
Era outra internação. Adormeci.
Postado por OMAR ELLAKKIS às 00:
Notícias de Domingo
Passei na loja da esquina,
Comprei um presente qualquer
Tipo perfume de mulher
Cheguei à banca
E com toda a panca me queixei
Da revista que não tinha
Ah, domingo do cacete!
Fui comprar frango com farofa,
Queria uma coca-cola. Não tinha.
Levei guaraná. Depois é difícil dormir.
Mas pra que dormir se o pesadelo me acompanha?
Chego em casa meio dia,
Porra nenhuma na TV
Jornais jorram sangue,vertem tristeza.
Como o frango e a farofa. Deliciosos.
Dá sono, ainda não fez efeito o guaraná.
Abro uma cerveja estúpida como aquele domingo,
Leio a revista de sempre,
Com noticiários de sempre:
De já vu total. Ligo a TV e desligo- Faustão não dá,
É muita anticultura.
Deito no sofá e tiro um cochilo...
Acordo assustado com o pesadelo do Japão explodindo
No pesadelo tem uma 3 guerra. Que merda:
A política do medo toma conta do mundo;
Melhor caminhar na praça e esquecer qualquer desgraça
Que possa acontecer.
Melhor tomar a chuva de hoje depois do sol escaldante
Quem sabe não faltará água depois do caos?
Sinto um frio esquisito,
Talvez seja medo do infinito
Ou a apreensão da guerra que ainda não veio.
Se vier a guerra, queria estocar amor e amizade,
Queria meus filmes e fotos intactos,
Se vier a guerra, quero meus amigos e família por perto.
Se ficarmos isolados, ao menos estaremos juntos.
Por enquanto só quero acordar desse pesadelo depois do frango com farofa.
Domingo esquisito esse. Acho que vou vistar um amigo,
Tomaremos uma cerveja
e aproveitaremos enfim este maravilhoso domingo amarelo!
Comprei um presente qualquer
Tipo perfume de mulher
Cheguei à banca
E com toda a panca me queixei
Da revista que não tinha
Ah, domingo do cacete!
Fui comprar frango com farofa,
Queria uma coca-cola. Não tinha.
Levei guaraná. Depois é difícil dormir.
Mas pra que dormir se o pesadelo me acompanha?
Chego em casa meio dia,
Porra nenhuma na TV
Jornais jorram sangue,vertem tristeza.
Como o frango e a farofa. Deliciosos.
Dá sono, ainda não fez efeito o guaraná.
Abro uma cerveja estúpida como aquele domingo,
Leio a revista de sempre,
Com noticiários de sempre:
De já vu total. Ligo a TV e desligo- Faustão não dá,
É muita anticultura.
Deito no sofá e tiro um cochilo...
Acordo assustado com o pesadelo do Japão explodindo
No pesadelo tem uma 3 guerra. Que merda:
A política do medo toma conta do mundo;
Melhor caminhar na praça e esquecer qualquer desgraça
Que possa acontecer.
Melhor tomar a chuva de hoje depois do sol escaldante
Quem sabe não faltará água depois do caos?
Sinto um frio esquisito,
Talvez seja medo do infinito
Ou a apreensão da guerra que ainda não veio.
Se vier a guerra, queria estocar amor e amizade,
Queria meus filmes e fotos intactos,
Se vier a guerra, quero meus amigos e família por perto.
Se ficarmos isolados, ao menos estaremos juntos.
Por enquanto só quero acordar desse pesadelo depois do frango com farofa.
Domingo esquisito esse. Acho que vou vistar um amigo,
Tomaremos uma cerveja
e aproveitaremos enfim este maravilhoso domingo amarelo!
Sumaya
O SORRISO DOMINANDO
A PRESSA DE VER-TE,TANTO,
EM MEU CORAÇÃO
DE SAUDADES
EM PRANTOS.
VEM DEVAGAR O SONHO
DE VER-TE NO AZUL
DE TEUS OLHOS
COR DE CÉU.
VEM DEVAGAR O SORRISO
DE VER-TE SORRINDO
A TIMIDEZ ANGELICAL.
VEM DEVAGAR A TUA IMAGEM
DE FELICIDADE INCAUSAL:
DOCE ALEGRIA.
VEM DEVAGAR A TUA MENINICE
MEIGA
BALBUCIANDO POESIA.
VEM DEVAGAR O TEU OLHAR
DE CURIOSIDADE
BANHANDO TODA A CASA.
VEM DEVAGAR A TUA INOCÊNCIA,
INCONSEQUENTE,
DE PULAR DO SOFÁ
E PUXAR A TOALHA DE MESA.
VEM DEVAGAR A FELICIDADE,
BEM DEVAGAR.
A PRESSA DE VER-TE,TANTO,
EM MEU CORAÇÃO
DE SAUDADES
EM PRANTOS.
VEM DEVAGAR O SONHO
DE VER-TE NO AZUL
DE TEUS OLHOS
COR DE CÉU.
VEM DEVAGAR O SORRISO
DE VER-TE SORRINDO
A TIMIDEZ ANGELICAL.
VEM DEVAGAR A TUA IMAGEM
DE FELICIDADE INCAUSAL:
DOCE ALEGRIA.
VEM DEVAGAR A TUA MENINICE
MEIGA
BALBUCIANDO POESIA.
VEM DEVAGAR O TEU OLHAR
DE CURIOSIDADE
BANHANDO TODA A CASA.
VEM DEVAGAR A TUA INOCÊNCIA,
INCONSEQUENTE,
DE PULAR DO SOFÁ
E PUXAR A TOALHA DE MESA.
VEM DEVAGAR A FELICIDADE,
BEM DEVAGAR.
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